domingo, 27 de dezembro de 2015

Distintivos do TP


1º Distintivo – Bibliologia
A autoridade e infabilidade da palavra de Deus
Conceito Teológico
A Bíblia, nos seus 66 livros, é a palavra de Deus revelada em linguagem humana, escrita por homens santos de Deus e inspirada pelo Espírito Santo (2 Timóteo 3.15—17; 2 Pedro 1.20—21) de tal forma que cada palavra de toda a Bíblia, nos manuscritos originais, é a Palavra de Deus (Mateus 5.18). Todo o seu conteúdo é a verdade, sendo completamente isento de erros (João 10.35; 17.17). A Bíblia é a única autoridade do crente em matéria de fé e prática, padrão de avaliação da doutrina e conduta humanas (Hebreus 4.12), cujo propósito é comunicar a natureza e vontade de Deus ao ser humano (Romanos 10.17; 2 Timóteo 3.15—17). Ela deve ser interpretada de forma literal, ou seja, entendida no seu sentido normal. Ela também é suficiente, sendo relevante para o cristão moderno e contendo tudo que ele necessita para a vida e piedade.


2º Distintivo – Teologia

A pessoa e obra de Deus

Conceito Teológico

Há um só Deus (Êxodo 20:2—3; Deuteronômio 6:4) que existe eternamente em três pessoas distintas: Pai, Filho e Espírito Santo (Mateus 28.19). Estas três pessoas são iguais em poder, atributos e glória, mas executam ofícios distintos (João 3.16; 5.19—23; 10.30—39; 14.16—17; 16.5—15). Por ser único, somente Deus é digno de adoração. Ele é santo, justo e amor (Êxodo 34.6—7; Isaías 6.1–4; Tiago 1.13, 16—7; 1 Pedro 1.15—16; 1 João 1.16). Ele é o rei eterno, imortal e invisível que habita em luz inatingível e cheia de glória (1 Timóteo 1.17; 6.15—16). Ele criou o universo diretamente, sem o uso de matéria preexistente e fez isto em seis dias normais, sem utilizar qualquer processo de evolução (Gênesis 1.1-31; Êxodo 20.11; Hebreus 11.3).


3º Distintivo – Cristologia

A pessoa e obra de Jesus Cristo

Conceito Teológico

Jesus Cristo, segunda pessoa da Trindade Divina, é o eterno filho de Deus (João 1.1—4; 3.16; 8.58), que recebeu corpo e natureza humanos (João 1.14) e veio ao mundo para morrer na cruz pelos pecados do mundo (João 3.14—16; 1 Coríntios 15.3—4). Ele nasceu da virgem Maria por obra e graça do Espírito Santo (Mateus 1.18—25) e passou a ter duas naturezas distintas: divina e humana (Romanos 1.3—4). Na sua pessoa, ele é verdadeiro Deus e verdadeiro homem (Colossenses 1.19; 2.9). Sua missão neste mundo foi de revelar o Pai (João 1.18; 14.8—9) e consumar a redenção dos seres humanos, através do seu sacrifício santo e substitutivo (2 Coríntios 5.21; 1 Pedro 2.21—25; 3.18). Após a sua morte, ele ressuscitou, subiu aos céus (Atos 1.3, 9) e foi exaltado à direita de Deus (Salmo 110.1; Hebreus 12.2). Ele é o único mediador entre Deus e o homem (1 Timóteo 2.5—6), e somente através dele o ser humano pode ter acesso a Deus (João 14.6; Atos 4.11—12). Hoje ele intercede pelos santos (Hebreus 4.14—16) e é o cabeça da igreja (Efésios 1.22—23; 4.15—16). Em seu lugar, ele enviou o Espírito Santo como consolador e guia (João 14.16—17).


4º Distintivo – Pneumatologia

A pessoa e obra do Espírito Santo

Conceito Teológico

O Espírito Santo é a terceira pessoa da Trindade Divina e, portanto, possui todos os atributos de personalidade e divindade (João 14.16—18; 16.8—11; Atos 5.3—4; 1 Coríntios 2.10; 12.11; Efésios 4.0). Ele exerce muitas funções nesta época. Ele convence o mundo do pecado, da justiça e do juízo (João 16.7—11). No instante da salvação, ele regenera, sela e habita todos os crentes e todos eles são batizados nele (João 3.3—8; 16:12–15; 1 Coríntios 12.13; Efésios 1.13—14). Finalmente, ele guia os crentes e ensina-os a andar nos caminhos de justiça e santidade, de acordo com a Bíblia (João 16.12—15; Romanos 8.12—15; Gálatas 5.16—23; 1 João 2.20, 27).


5º Distintivo – Antropologia

A natureza, a queda do homem e a salvação pela graça de Deus

Conceito Teológico

O homem foi criado por Deus à sua imagem e semelhança, em perfeição e santidade (Gênesis 1.26—27; 9.5—6; Tiago 3.9). Ele, porém, voluntariamente transgrediu a proibição divina e perdeu o estado de santidade que o Criador lhe dera (Gênesis 2.16—17; 3.1—7). Desta forma, o ser humano se corrompeu em todas as suas faculdades: vontade, inteligência e emoções. Ainda em consequência desta desobediência, todos nascem pecadores, com uma natureza pecaminosa, e praticam pecados em pensamento, palavra e ação (Romanos 3.10—18, 23; 5.12—21). Por isso, acham-se sob condenação e ruína eternas, estão mortos espiritualmente (isto, é, separados de Deus), sem nenhuma desculpa ou defesa e, por si só, são totalmente incapazes de remediar sua condição perdida (Mateus 5.20—48; Romanos 1.18; Efésios 2.1—3). A salvação é concedida gratuitamente ao pecador pela morte e ressurreição de Jesus Cristo (Romanos 3.21—26; 6.23; 1 Coríntios 15.1—4; 1 Pedro 2.24; 3.18) e é recebida somente quando o pecador se arrepende e crê, depositando a sua confiança somente em Cristo como seu salvador (João 3.14—18, 36; 5.24; Atos 3.19; Romanos 4.1—8).